quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"MANIFESTO PIASSA".

Studio&Piassa®             Perder com classe e vencer
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Piassa...
Porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito curta pra ser insignificante. Essa é a razão de dizer que acredito que o amor existe e que vivo sem grandes conflitos, pois maiores que sejam as adversidades, elas me levarão a algum lugar e caberá somente a mim a decisão de seguir meu norte e encontrar meu horizonte, e já estou muito longe para retornar de onde parti. A vida é cíclica e vivo o agora, pois o amanhã, quando chegar, já terá o nome de hoje! É quase um exercício da Alma, é o estar só, se expressar, conhecer a si próprio. É ousar levitar, descobrir os limites e atingir outros patamares. É entrar onde os fracos não se permitem entrar e se encontrar com a própria imagem, o próprio ser! Não me incomodam os ataques que muitas vezes tenho recebido!
Tenho um caminho há seguir e não a tempo a perder... Nem é no nível da carne que travo as maiores batalhas, só consigo ter pena da pobreza de espírito dos que se prestam a isso, desperdiçando energia que para mim é vital no momento da criação! Cada um pinta a vida com as cores que quiser, mas não venha usar do meu pote de tinta, sem que eu tenha dado permissão. Acredito e pratico a palavra ética e adoto a mesma como postura de vida... Os que não são, me desculpem, dá licença que quero passar!
Eu sei (e provavelmente você também deveria saber) que não é fácil se manter íntegro e autêntico. Mas eu me esforço para manter a minha meta e superar a cada trabalho com ética e autenticidade.

O que provoca a ira dos covardes e incompetentes caluniadores que pensam em pegar carona na vida alheia é o velho costume dos que só sabem fazer uso do trampolim social para serem alguma coisa ou serem notados, e se apegam aos que estão em evidência para se nutrirem de seus talentos, como as plantas parasitas que se alimentam das árvores das quais se apoderam, lançando suas raízes em forma de ventosas e através delas se nutrindo de sua seiva sem mesmo ter que tocar o solo e ter o trabalho de separar os sais minerais que as alimentarão. Vão sugando as seivas já depuradas e prontas. É desta forma que alpinistas sociais, verdadeiros psicopatas, caem de paraquedas na vida dos que estão em ascensão, assim como as plantas parasitas querem se nutrir de teu sucesso, só que de uma forma vorá, que mais parecem com a arvore africana, o Baobá, que vai se apoderando da árvore hospedeira e a sufoca sugando todo seu nutriente e ocupando o espaço, a ponto de deixar um oco no centro dessas gigantescas árvores que as hospedavam e que muitas tribos a usam como moradia, tal a voracidade com que o Baobá cresce. É assim também com esses sociopatas que se aproximam de suas vítimas com pele de cordeiro; mansos, dóceis, afáveis, pacatos, mas que no íntimo são vorazes lobos ou serpentes prontas para atacar e ferir quem os acolheu e, em muitos casos, os alimentou no momento da fome, ou, com amizade e ombro amigo, nos momentos que esses só tinham em você a segurança de serem ouvidos e respeitados.

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É muito complicado e constrangedor, na verdade é extremamente desagradável, ser a ultima vela do bolo de alguém, a quem ninguém mais acredita ou estende a mão, mas esses indivíduos são inescrupulosos não sabem que, para viver em sociedade há regras a se cumprir e uma delas é a de respeitar a vida, a história e a dignidade dos que os receberam em sua própria casa e os servem com seu melhor... Não, isso só não basta! Querem, como os Baobás, ocuparem seu espaço, assumir sua personalidade, serem você, pois esses perturbados não reconhecem a si mesmos e só conseguem ver valor no outro. Querem, a qualquer preço assumir as posições sociais de suas vitimas.  Acredito que nessas mentes doentias o filme que se passa é como o dos reality shows, onde pessoas desprovidas de talento se tornam celebridades da noite para o dia, só por terem passado por um paredão.
A seguir, tentarei fazer algumas reflexões a respeito da calunia e da difamação, e tentar ajudar esse pobre infeliz que me persegue a encontrar uma saída para seus transtornos de personalidade e desvio de caráter. É como diz na música: “sai da minha aba sai pra lá”. Encontrar um caminho de realização dependente de ter que se encostar no lombo dos outros, no caso no meu, que lhe estendi as mãos com respeito e nunca lhe deixei sem ser atendido ou alimentado... Isso tenho como principio de berço - a quem recebo ofereço o meu melhor, seja o café com trufas, ou uma pasta italiana, ou simplesmente um petisco de frutas secas, pois a  quem abro a porta e recebo, o faço como anfitrião.
  
Tentarei traçar como vejo esse tipo de comportamento que cada dia está se tornando mais comum na sociedade, mas que esconde um desvio de caráter extremamente nocivo para quem é vitima e até mesmo pelo autor que vive num transtorno que lhe paralisa roubando - lhe a força para executar outras tarefas produtivas. Vivem se auto - vampirizando achando que estão bebendo do sangue de suas vitimas.

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Começarei refletindo sobre a calunia. Literalmente é um termo que vem do latim (calumnia): engodo, embuste.  A calúnia não se confunde nem com a difamação nem com a injúria, outros dois crimes contra a honra. A difamação (do latim diffamare) significa desacreditar, sendo um crime que consiste em atribuir a alguém fato ofensivo à sua reputação de pessoa fiel à moralidade e aos bons costumes e não se confunde com a “Calúnia”, pois esta consiste numa imputação injusta de fato tipificado como crime. Na difamação o que se busca é desacreditar a vítima, embora sem apontá-la como autor de fato criminoso.
Quanto à injúria (do latim injuria) de in jus, injustiça, falsidade, trata-se de um crime contra a honra consistente em ofender, verbalmente, por escrito, ou fisicamente (injúria real), a dignidade ou o decoro de alguém. A injúria ofende a moral, abate o ânimo da vítima, ao passo que a calúnia e a difamação ferem a moral da vítima, a fofoca é o mexerico, intriga, a bisbilhotice é um mal que para muitos é divertimento sem importância, mas que é extremamente destrutivo.
Quero aqui fazer uma nova observação sobre o comportamento humano e a vontade de passar informações que faz parte do homem.  É a comunicação, é uma ação humana natural e normal, mas na maioria das vezes esquecemos-nos do outro e não medimos as conseqüências das nossas palavras. Quando uma pessoa não controla a cobiça, o resultado é a inveja, que desperta o instinto animal de prejudicar o próximo pela difamação. O vaidoso, que é infestado pelo orgulho e pela arrogância, é muito propenso a usar a fofoca e afirmativas como “onde há fumaça há fogo”, em verdade são armas utilizadas pelos caluniadores. O correto é: “onde há fumaça há um caluniador”. Para bom entendedor, quem está sendo exposto não é o caluniado, mas sim o caluniador: revela-se e desvenda um interior conflitado.
O caluniador é uma pessoa que está sempre em conflito consigo mesma.  Quem está de bem com a vida não tem sequer vontade de caluniar.  Quer apreciar as coisas boas da vida.


Muitas vezes, as pessoas lidam de forma inadequada com suas perturbações. Por exemplo, passam a ingerir muita bebida de álcool, ou mergulham num mundo imaginário e se afastam da vida real assumindo ser algo que sequer possuem preparo ou talento para tal. Outra forma inadequada é a calúnia. O caluniador procura transferir seu desequilíbrio para outra pessoa. Lançando uma calúnia ele percebe que o interior da pessoa atingida começa a se desorganizar. Para que isso ocorra, a calúnia deve ser impactante, deve penetrar no interior da vítima e estourar como uma bomba. Portanto, agora, quem está desequilibrado é o outro e não mais ele. Ai vem à falsa satisfação: há mais alguém perturbado e em sofrimento como ele.
Como este artifício é fantasioso, não promove um alívio duradouro ao caluniador, como um vício, ele sente necessidade de repetir e repetir o ato de caluniar. É uma falsa saída para seu desequilíbrio. É como se alguém pegasse o lixo de sua casa e jogasse no quintal do vizinho.  Por alguns momentos, tem a sensação de estar com a casa limpa, mas o lixo reaparece novamente na sua casa, pois ele é o gerador de lixo e reaparece num volume ainda maior.  Esse meio tempo ao invés de usar a energia para trabalhar e produzir, ficou só no devaneio da sátira do falso prazer em estar atacando o outro e como se tomasse veneno acreditando que desta forma quem morreria seria sua vitima de perseguição doentia.
Existem dois tipos de caluniadores: aquele que calunia sistematicamente e a quele que o faz num momento em que sua vida não vai bem.  E existem também as pessoas que levam adiante a calúnia gerada por outro. É um fenômeno que acompanha a humanidade desde sempre.  Um dramaturgo romano, Plauto, escreve em uma de suas peças: “Os que propalam a calúnia e os que a escutam, se prevalecesse minha opinião, deveriam ser enforcados. Os primeiros pela língua e os outros pela orelha”.

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Todos estão sujeitos a ele Shakespeare escreveu: “Mesmo que sejas tão puro quanto à neve, não escaparás à calúnia”. É bom lembrar que calunia é crime.  E se conselho ajuda, hoje em dia pode - se beneficiar de ajuda profissional para procurar lidar de uma maneira mais eficaz com seus desequilíbrios.
Provavelmente isso seja fruto da criação num ambiente de hostilidade onde o que se prevalecia era o ter, e não o conquistar.  Mas como a vida ensina, ou pelo amor, ou pela dor, você se contamina dando vez ao pensamento primário em que, na maioria das vezes, julgamos uma causa por sua aparência, brigamos com amigos por detalhes fúteis e esquecemos o imprescindível para guardar o periférico e preservar a máscara em que se esconde.

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